Sejam bem vind@s!
Aqui compartilhamos nossas experiências e impressões de um Brasil looonge dos grandes centros urbanos, bem distante das metrópoles e capitais. Um país ainda desconhecido para a maioria d@s brasileir@s, principalmente de quem vive na região sudeste. Tenham tod@s uma boa viagem!
domingo, 27 de fevereiro de 2011
A Chipa
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Dicionário Redencense
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Cidade Morena
- Ruas em traçado xadrez que acompanham os pontos cardeais. Avenidas largas; trânsito organizado;
- População: cerca de 800 mil; povo tranquilo, educado, gentil;
- Parte do comércio aberto no domingo (Lojas Americanas, Casas Bahia, farmácias, lanchonetes, self-service et.);
- Arborização pública razoável;
- A cidade não é tão quente como pensava. Há uma boa brisa. As manhãs são frescas;
- Há distribuição gratuita de jornais na praça;
- Parece segura: já andei perambulado à noite e não vi nada que me alertasse...
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Redenção percebida pelos 05 sentidos
Tato: coceira, principalmente nas pernas;
Olfato: quando está chuvendo, cheiro de chuva (dãã). Quando não chove, cheiro de queimada (as pessoas queimam lixo por aqui);
Audição: galinha, moto, estalo de estabilizador ligando e desligando, trovoada;
Paladar: acerola e pimenta
Visão: asfalto esburacado & natureza viva;
Em tempo: as acerolas da foto foram colhidas do meu quintal!
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Poemas de Viagem III
Vou danado pra Catende
Ai
Telminha
Ouça esta carta
Que eu não escrevi
Por aqui
Vai tudo bem
Mas eu só penso
Um dia em voltar
Ai
Telminha
Veja a enrascada
Que fui me meter
Por aqui
Tudo corre tão depressa
As motocicletas se movimentando
Os dedos da moça
Datilografando
Numa engrenagem
De pernas pro ar
Eu quero um trem
Eu preciso de um trem
Eu vou danado pra Catende
Vou danado pra Catende
Vou danado pra Catende
Com vontade de chegar
E o sol é vermelho
Como um tição
Eu vou danado pra Catende
Vou danado pra Catende
Vou danado pra Catende
Com vontade de chegar
Mergulhão, mucambos, moleques, mulatos
vêm ve-los passar
Adeus, adeus, adeus
Adeus morena do cabelo cacheado
Maribondo sai da mata
Que lá é casa das caiporas
Caiporas, caiporas, caiporas